domingo, 13 de julho de 2008

uma história de Ternura...

Manifestou-nos o Mistério da sua vontade, e o plano generoso que tinha estabelecido, para conduzir os tempos à sua plenitude: submeter tudo a Cristo, reunindo nele o que há no céu e na terra. (Ef 1, 9-10)

Sim, é esta a história da ternura de Deus…
Toda esta história, todo este Projecto, todo este Amor…

Tudo começa pelo fim: sim, como a vida de Paulo,
Como a vida de todos os discípulos e apóstolos,
A história começa pelo fim:
Tudo começa naquela experiencia,
Naquela Explosão de Vida em Plenitude,
Na revelação de toda a Graça, de toda a Salvação
Para todos, em tudo, por tudo…
Tudo começa no caminho de Damasco: “ele encontrou-me”…

E tudo é recapitulado…
Tudo, toda a história, toda a nossa vida,
Os nossos sentidos, sentimentos, gostos,
O nosso passado, presente e futuro,
Diante de Ti, da tua grandeza, do teu senhorio
De Amor, de ternura, de ternura,
Tudo é assumido, tudo é abraçado
Numa dinâmica de Graça que rompe todos os esquemas…

E diante da experiencia de ti, mestre,
Sim, diante de ti, já não posso sentar-me…
Não me deixas, provocas-me todas as revoluções,
E eu sem perceber, apenas a intuir…
Como a Abraão, no oriente,
Como a Paulo, em Damasco,
Como a toda a Humanidade, desde Adam,
Nesta emergência do Homem Novo,
Neste canto heróico de uma Humanidade Nova
Que és tu…

E descubro, vou descobrindo
A minha vida a arrancar, a querer levantar,
A sentir dentro de si as forças vitais do teu Espírito,
Da tua Palavra, do teu Evangelho,
As forças vitais que me querem arrancar
Para o voo desta história, desta Economia,
Deste Plano da tua Ternura, Pai
Pelos caminhos do teu Reino…
E eu só te peço: ajuda-me a discernir,
Ajuda-me a descobrir a tua Vontade,
A experimentar a tua Força,
A abrir-me aos teus horizontes, à tua Palavra…

E digo-te sim: chegou a hora,
Esse Kairós, essa hora permanente
De te dizer sim.
De abrir a minha vida ao teu Amor, à tua Ternura,
E de entrar nesta história, na tua História,
Neste Voo eterno, renovador,
Na Graça sobreabundante da tua Ressurreição, Mestre…

com um grande abraço ao pe. Santos
por cantar esta Ternura de Deus
convido-vos a visitá-lo:

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigado Rui Pedro pelo teu jeito tão bonito de compreenderes a ternura de Deus.
Um abraço amigo
Padre J.Santos