segunda-feira, 5 de novembro de 2007

CSsR I. A Proclamação explícita do Evangelho

O testemunho de vida e de caridade conduz ao testemunho da Palavra, conforme a possibilidade concreta e a capacidade pessoal. Os redentoristas têm na Igreja, como a sua principal missão, a proclamação explícita da Palavra de Deus para a conversão fundamental (Constituição 10).

Existem diversos serviços no Reino e diferentes modos de viver o Seguimento de Jesus: algumas pessoas dedicam-se à acção social e caritativa, outras à contemplação e aprofundamento espiritual, outras partem para outros continentes e territórios onde a evangelização ainda tem de acontecer pela primeira vez… Estes são caminhos para viver de modo radical o Evangelho, e os redentoristas contam também, na sua Tradição, com todas estas actividades. Mas o centro da sua Missão é o anúncio explícito do Evangelho, a proclamação da Palavra.

Assim, os redentoristas vivem em Igreja, seja em que contexto for, com a Missão de anunciar e proclamar de modo explícito o Evangelho de Cristo, sabendo que é um serviço que prestam ao Reino: é pela escuta da Palavra do Evangelho que acontece o encontro com Jesus Ressuscitado, a descoberta do Amor Salvador do Pai e do seu Projecto, a abertura à acção do Espírito Santo pela Fé.

No contexto da nossa Europa cheia de baptizados mas em que o regime de cristandade já morreu, a missão dos redentoristas passa pelo anúncio numa linguagem nova do Evangelho de Cristo, pelo animar os baptizados a redescobrir a sua vocação pessoal e cristã e pela formação de contextos comunitários eclesiais, onde os cristãos aprofundem a Palavra e o Baptismo no Espírito e vivam a missão de ser sal, luz e fermento no mundo. Num tempo em que ser cristão já não é uma questão social, mas fruto de uma opção consciente e responsável, os redentoristas colaboram na missão da formação da fé dos crentes, para que tornem cada vez mais consciente a sua vocação cristã.
Naturalmente que é uma questão fundamental para qualquer redentorista, como Apóstolo de Jesus, aprofundar e experimentar o seu Evangelho e descobrir-lhe sempre a sua linguagem nova e libertadora. Seguem o exemplo de Afonso que, no século XVIII, tanto pela sua teologia moral como na sua acção missionária, ficou recordado por marcar o seu anúncio no Amor e no Perdão de Deus, e nunca no temor e na opressão da consciência.
um grande abraço

Sem comentários: